Druuna – Terceira Parte

serpieri-and-druuna

Podemos notar nas aventuras de nossa heroína a presença de seu próprio autor como o personagem Doutor.

Como as histórias de Druuna são realmente gratificantes vou comentar mais algumas edições pra poder fechar o ciclo.

Sem mais delongas vamos a elas.

DruunaV-Mandragora

Druuna – Mandrágora

A história já começa com nossa heroína procurando Shasthar numa enorme escadaria. Ela tem um pressentimento ruim e sua preocupação se confirma diante de seres estranhos que a perseguem.

Quando estava pra ser pega consegue entrar numa sala com um computador estranhíssimo e ao liga-lo convoca seu amado pra que saia de dentro dele.

Por mais incrível que possa parecer, Shastar consegue sair da máquina e possui o corpo de Druuna.

Mais tudo não passava de um sonho, porque Druuna foi acordada por Terry que estava doida pra transar com ela (só que nossa musa recusou).

Druuna foi convocada pelo comandante até a sala do Doutor e logo lhe foi explicado que CP1, o computador deles estava ganhando inteligência extra. As suspeitas caiam sobre a mente de Lewis que possivelmente acabou se instalando naquele terminal.

Apesar desta revelação eles a levam pro centro médico e descobrimos que a peste que deformava os seres humanos também se instalou na nave. Mesmo afirmando que a praga esta sob controle, Druuna fica assustada dizendo que todos irão morrer.

Will comenta que na cidade aonde Druuna vivia foi desenvolvido um antídoto e ela se recorda que Lewis deva saber qual a composição química para produzi-lo.

Devido aos problemas encontrados no CP1 eles pedem que Druuna tente entrar em contato com Lewis através de telepatia, pois essa é a única chance de salvação pra todos (e ela concorda).

Druuna adormece, mas a mente de CP1 pretende rejeita-la por ser uma mente orgância desconhecida. Will e o Doutor estão apreensivos e enquanto isso nossa heroína foge de monstros grotescos.

Depois de muito caminhar, Druuna descobre que retornou pra Cidade aonde vivia e acaba encontrando Shastar que lhe explica eles fazem parte do sonho de Lewis e tudo que estão ao seu redor também.

Confesso que é algo tão incrível pra ler e muito complexo pra entender, pois aonde começa a realidade e onde termina o sonho?

Druuna continua caminhando até se deparar com monstros mutantes que pegam pessoas pra saciar seus desejos sexuais sombrios. Ela foge até ser encurralda, porém aquele velho baixinho surge novamente pra ajuda-la

É um personagem recorrente que surge nos momentos em que Druuna mais precisa de ajuda. Ele elogia o corpo da heroína e ainda dá um beijo em seu bumbum.

Infelizmente ambos são capturados por um grupo infectado pela peste e mestre deles conta que já foi médico e sabe como conseguir o antídoto. Druuna ouve toda história dele e precisa segui-lo senão o baixinho será morto.

Algum tempo depois, Druuna está numa sala e sente um perfume que lhe deixa com um enorme tesão. Hulla lhe traz uma bebida e lhe mostra roupa que revela toda beleza de seu corpo.

Druuna é levada pra um salão aonde terá que transar com dois homens na frente de uma multidão. O detalhe estranho é que um destes homens não quer desfrutar de seu corpo e ficamos sabendo que ao chegar no êxtase algo terível acontece (não vou comentar a cena).

De repente o Esquadrão de Intervenção Sanitária chega atirando e matando a todos. E Druuna é levada pro Instituto sendo examinada pelo Doutor Ottonegger que antigamente lhe dava o soro e ela lhe satisfazia seus desejos sexuais.

Nossa heroína se recordou que estava procurando a composição do antídoto, mas antes teve que deitar-se com o Doutor novamente. Enquanto eles estavam transando a enfermeira assitia a tudo numa outra sala, pois queriausar a gravação pra ter o Doutor sob seus controle.

Após sonhar que estava fugindo de um monstro, Druuna “acorda” com a enfermeira lhe mostrando seu estilo dominatrix com uma escrava sua. Nossa musa é levada por Paula até outra sala pra se entregar a um rapaz.

Eles transam num misto de dor, sadomasoquismo e prazer. No entanto ela descobre o nome da flor Mandrágora (que nomeia esta edição). Ao descobrir o nome da flor, Druuna viaja sendo levada pra outro lugar.

Enquanto isso no computador, Will e o Doutor descobrem como a Mandrágora era utilizada no passado. Infelizmente, Druuna está em coma e não consegue acordar.

A história termina com uma frase interessante do Doutor que me deixou incucado: “Será o fardo da razão assim tão pesado? Quando a razão se torna intolerável, é preferível se perder até mesmo em pesadelo?”.

Druuna – Mandrágora é uma aventura complexa, porque a realidade e o sonho estão cada vez mais unidos parecendo ser duas faces da mesma moeda. E isso torna nossa leitura muito instigante.

aphrodisia

Druuna – Afrodisíaca

Nesta aventura vemos Will caminhando num extenso deserto e divagando sobre o tempo. Ele foi atrás de Druuna, mas deve ter caido em outro lugar. De repente brotam estruturas monstruosas do chão.

Só que ao mesmo tempo que surgiram também desaparecem como se já estivessem ali há séculos. O comandante continua caminhando insistentemente e se perde em devaneios.

Ao parar pra descansar desmaia pensando em Druuna, porém ao avistar uma luz encontra-a transando com monstros. Will fica estarrecido com aquela visão e descobre que estava sonhando, pois ainda estava sozinho no deserto.

Depois nota um andróide que aponta pra uma torre, Will precisa fugir pra não ser devorado por criaturas assustadoras. Ao caminhar pela estrutura encontra estátuas que simulam o corpo humano em atos de dor, paixão e sexo.

Então, Shastar surge e lhe revela que está no sonho de Druuna. Will precisa resgata-la e tomar bastante cuidado com a razão e a emoção. De uma maneira pertubardora as estátuas ganham vida e Will acorda assustado.

O Doutor costata que Lewis tentou controlar a mente de Will se aproveitando de todos os seus sentimentos. Chega um relatório que o quadro clínico de Druuna não está bom e há uma palavra misteriosa na tela do computador.

Logo voltamos a praia paradisíaca vista em Morbus Gravis II, Druuna surge totalmente nua reconhecendo o lugar (se entregando a um homem). Enquanto, Lewis apenas assiste e escreve Afrodite na areia.

De repente toda a paisagem ao redor dela se desfaz e pra sobreviver nossa musa precisa escalarum muro enorme. Quando consegue chegar ao topo depara-se com ela  mesma.

A confusão é total entre as duas, mas devido a sua confusão mental Druuna acredita ser Afrodite. Ela segue sua cópia até descobrir que estava sendo seguida por um clone deformado do Will, um resquício da mente dele quando esteve no sonho.

A cópia de Druuna lhe diexa numa sala antiga e desaparece depois de lhe contar a verdade. É quando Paula aparece lhe contando sua dor por ser apenas parte de uma lembrança antiga.

No entanto, Paula e Druuna são obrigadas a participar de uma orgia. Só que no auge do prazer e cheia de tesão, Druuna acorda..

Devido a confusão mental parece que sua cópia foi quem retornou. Ela descobre que está no espaço junto com Will, Doutor e Terry que descansam em animação suspensa.

Ao mexer no computador fica sabendo que a nave-mãe foi tomada pela doença e que a tentativa de conseguir um antídoto havia sido em vão (acontecimentos visto em Mandrágora).

A nave-mãe está para explodir e a cópia de nossa heroína descobre que a verdadeira Druuna também está dormindo. No sonho, Shastar salva Druuna de morrer na explosão mais ao acordar ela se desespera por não saber se está livre realmente ou não está sonhando de novo.

Shastar a visita confirmando que agora deixou de existir e Druuna volta pra camara de crogênica.

Nem preciso comentar que a arte de Serpieri continua fantástica, no entanto apesar de continuar mantendo o nível das edições anteriores.

Druuna – Afrodisíaca demonstra apenas ser mais do mesmo, pois as mudanças foram mínimas e não conseguiu acrescentar nada de diferente ao que já havia lido antes.

Se gostou deixe algum comentário e relembre aqui a postagem anterior.