Pânico nos Céus!

Panic-In-The-Sky

Essa aventura foi lançada pela Editora Abril no gibi Super-Homem Anual n° 1, em 1994.

Infelizmente, Superman: Panic in the Sky é uma edição do Azulão que nos dias de hoje não está entre as melhores feitas pro herói. Mais pra mim com certeza vale a pena dar uma conferida.

Um detalhe bem interessante foi que essa história havia sido inspirada num episódio do seriado “Adventures of Superman”, estrelado pelo ator George Reeves.

Bom, enquanto que nas terras do Tio Sam os leitores tiveram que desembolsar uma ganinha extra pra acompanhar a história toda (que saiu dividida em alguns gibis).

Aqui no Brasil Pânico nos Céus, foi lançada em edição única com 160 páginas pra gente se divertir.

Só pra constar, nesse período eu ainda colecionava algumas revistas. Lembro quando comprei no jornaleiro o que chamou muito minha atenção foi a capa e se eu não estiver enganado sua arte foi feita por Jerry Ordway.

Nela mostra os personagens vindo em nossa direção e também temos a contracapa com versões esqueléticas deles (sinalizando que todos estavam mortos).

Houve uma quantidade significativa de desenhistas trabalhando nesse gibi como: Dan Jurgens, Jon Bogdanove, Tom Grummett, Bob Mcleod entre outros.

Outro aspecto interessante é que a saga foi mostrada em várias partes iniciando pelo prólogo, depois seis partes e temos no final um epílogo.

Se não me falha a memória essa história antecede a clássica Morte do Super-Homem.

Nossa aventura acontece após o período em que Kal-El esteve exilado no espaço e teve que lutar no Mundo Bélico contra a tirania de Mongul. Lembrando que a série animada da Liga aproveitou uma parte dessa história no Planeta Arena.

Arranjou inimizade com o feioso do Draaga e conheceu parte do seu legado kriptoniano através do Clérigo que estava de posse do Erradicador.

Bom, a Supergirl/Matriz foi reintroduzida em Super Powers # 17,depois viveu um certo tempo com os Kents absorvendo as memórias do Clark, assumindo sua forma e chegando até a lutar contra o herói.

No final a Supergirl também se exila no espaço e a encontramos nessa edição.

Só pra acrescentar Pânico nos Céus acontece após a dissolução da Liga da Justiça Internacional (a famosa fase cômica ou também LJI) e abre caminho pra uma nova formação dos Justiceiros.

Logo no inicio temos um B.O. feito pela Legião dos Super-Heróis nos informando sobre a origem de Brainiac que havia dominado a mente do paranormal Mílton Fine e também do Mundo Bélico.

Na trama a Terra está pra ser invadida pelo Mundo Bélico que ficou sob o comando de Brainiac.

Diante de tal problema, o Super-Homem soube que não conseguiria vencê-lo sozinho e convoca um enorme time de heróis pra se unirem nessa batalha.

Então temos: Exterminador, Mulher-Maravilha, Aquaman, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Guy Gardner, Kilowog, Agente Liberdade, Capitão Marvel, Fogo e Gelo, Mon-El (ou Lar Gand), Magtron, Órion, Batman, Asa Noturna, Metamorfo, Homens Metálicos, Guardião, Povo da Eternidade entre vários outros.

Na narrativa, Brainiac estava controlando mentalmente tanto a Supergirl, quanto Draaga. E Máxima estava sendo coagida pra aproiá-lo em sua investida (ele havia destruído facilmente as defesas de seu planeta Almerac).

Lembrando que Draaga e Máxima guardavam ódio do Homem de Aço. Enquanto Draaga desejava ter sua morte honrada que lhe foi negada na batalha contra o herói.

No caso de Máxima estava morrendo de ciúme, porque o Azulão não quis desposá-la.

Vemos o inteligentíssimo Metron sendo subjugado por Brainiac, mas Dubbilex assume seu lugar na Poltrona Mobius sendo uma valorosa ajuda pro Azulão.

O roteiro também esteve sendo feito por vários autores diferentes mais nossa história ficou muito bem conduzida. E temos diversas cenas de ação com batalhas praticamente sendo mostradas do início ao fim.

Superman: Pânico nos Céus tem aquela velha pegada de bem versus mal aonde vemos nosso heróis tendo que lutar pra salvar nosso planeta. Confesso que é algo que adoro ler num gibi, pois todos mesmo agindo do seu jeito sem empenham pra acabar com o problema.

Pra mim um dos aspectos mais importantes desta edição foi a afirmação da Supergirl/Matriz como heroína e como não poderia deixar de notar a participação de Guy Gardner que ficou divertidíssima.

Realmente pra fechar temos a participação do fingido benfeitor e cabeludo, Lex Luthor Jr. afirmando ser filho do careca original. Na verdade trata-se do próprio mais com sua mente transferida num clone (depois sua história vai sendo contada nas edições de linha do Super-Homem).

Por enquanto é só pppessoal.