Cópias do Superman – Terceira Parte

Kal-El – Earth-D

A Terra-D era uma Terra Paralela que existia num universo alternativo, antes da crise dos anos 80.

Em sua realidade, a Terra-D tinha aspectos semelhantes á Terra-Um com um estilo que lembrava a Era de Prata.

Nesta realidade havia alguns heróis que eram cópias da Terra-Um, mudando apenas sua etnia. Por exemplo, um Flash asiático e um Arqueiro Verde nativo americano.

A equipe equivalente a Liga da Justiça era Justice Alliance of America, e o Superman era o líder deles.

Durante a crise, o Flash (Barry Allen) descobriu a Terra-D acidentalmente ao viajar do século 20 para o século 30 (quando tentava alertar sobre a ameaça do Anti-Monitor).

Mais tarde, Pária e Lady Quark também vão para a Terra-D anunciando a chegada dos céus vermelhos e da antimatéria.

Assim que souberam da situação a Aliança da Justiça se uniu a Liga, da Terra-Um. Infelizmente, devido a vários ataques dos demônios de antimatéria alguns heróis da Aliança da Justiça sucumbiram.

Como não havia  mais esperanças para a Terra-D, os heróis decidiram refugiar seus habitantes na Terra-Um. Os membros restantes da Aliança tentaram proteger seu mundo até que foram destruídos.

Durante os eventos da Convergência a existência da Terra-D foi restaurada.

O Superman é o maior herói da Terra-D, junto com sua eposa, Supergirl, ele é um dos principais membros da Aliança da Justiça da América.

Só pra constar, o Superman da Terra-D possui os mesmos poderes e fraquezas que o herói da Terra-Um que nós conhecemos.

New Super-Man

O herói faz parte da fase Renascimento (Rebirth) da Distinta Concorrente, New Super-Man foi criado pelo escritor Gene Luen Yang e pelo ilustrador Viktor Bogdanovic.

Kenan Kong, é uma versão chinesa do Superman, local aonde suas aventuras acontecem.

Antes de receber seus poderes, Kenan, é um adolescente de 17 anos, um valentão egocêntrico que se importava apenas consigo mesmo. Sua vida mudou após enfrentar o vilão Blue Condor e receber os poderes do Azulão.

Depois que seu pai morreu, suas atitudes em relação aos outros mudaram bastante tornando-o mais focado. Kong tem bastante respeito pelo Superman, principalmente depois que recebeu palavras de encorajamento dele.

O Novo Super-Man é um produto do próprio governo chinês, resultado dos experimentos tecnológicos feitos através da coleta de radiação emanada do Superman dos Novos 52 em The Final Days of Superman (quando ele usava seu poder de explosão solar).

O novo Super-Man junto com Bat-Man (Wang Baixi) e a Mulher-Maravilha da China (Peng Deilan) são o resultado de um experimento misterioso do governo (Ministério da Autoconfiança) que está criando uma Liga da Justiça chinesa a fim de ganhar mais respeito do Ocidente, como uma versão atualizada dos Os Dez Grandiosos para a atualidade.

Apesar de possuir os mesmos poderes do Superman que incluem: força sobre-humana, invulnerabilidade, visão de calor e sentidos aguçados. Kenan tem outros diferentes que estão relacionados ao Yin e Yang chinês.

Kenan pode perder seus poderes momentaneamente ao ser exposto a Kryptonita, mas isso não o levará á morte, pois o rapaz não é kriptoniano.

Superman Ciborgue

Cyborg Superman foi criado por Dan Jurgens e surgiu na edição Adventures of Superman #500, em 1993.

Henry “Hank” Henshaw fazia parte da tripulação do ônibus espacial Excalibur.

O problema é que uma explosão solar atingiu seu ônibus espacial quando estavam fazendo um experimento no espaço (danificando a nave e sua tripulação).

Depois que Henshaw, sua esposa Terri Henshaw e o restante da tripulação retornaram para a Terra. Foram notando que sofreram graves danos causados pela radiação. Além de seus corpos estarem mudando também estavam morrendo ou cometendo suicídio.

Após saber que o Superman havia jogado o Erradicador no sol durante uma batalha durante a sua missão. Henshaw culpou o herói pela explosão solar e pelo acidente.

Antes que seu corpo se desintegrasse, Henshaw salvou sua consciência num equipamento da NASA. E depois transferiu-se para a matriz de nascimento que carregou o bebê Kal-El para a Terra.

A partir dessa matriz criou uma pequena nave partindo pro espaço sozinho. Como estava mentalmente instável, Henshaw criou um corpo idêntico ao do Super (com partes cibernéticas).

E retornou ao nosso planeta com a intenção de matar o herói, no entanto descobriu que durante a sua ausência isso já havia acontecido.

Devido a camara de matriz de nascimento, o Superciborgue possui os mesmos poderes do herói (e também o seu código genético é identico ao do Kal).

Fora isso, o vilão também pode controlar qualquer tipo de máquina da maneira que quiser.

Além de inimigo do Azulão, o Superciborgue também tornou adversário do Lanterna Verde. Henshaw é um membro da Tropa Sinestro e possui um anel de poder alimentado pela energia do medo. O qual lhe permite criar qualquer construção que assim desejar.

Miracleman

Originalmente o personagem era conhecido como Marvelman. O herói foi criado pelo ilustrador e escritor britânico Mick Anglo para a editora Len Miller & Son, em 1953.

Marvelman surgiu como um substituto do Capitão Marvel (a série continuou até 1963).

Em 1982, o escritor por Alan Moore fez um reboot do herói, numa série dramática e sombria. Seu trabalho distorcia totalmente a imagem que havia de simplicidade e ingenuidade da personagem. Inventando o que é considerada a primeira desconstrução do herói.

O problema é que houve uma batalha judicial através dos autores (Moore, Gaiman, McFarlane) fato que deixou o herói no limbo por vários anos.

No entanto, desde 2018 a Marvel Comics detém os direitos de publicação de Miracleman.

Voltando, no Brasil o herói foi publicado pela primeira vez na década de 50. Através da Editora RGE, nas edições do Capitão Marvel, na qual era conhecido como Jack Marvel.

Marvelman era muito parecido com o Capitão Marvel, Micky Moran era um jovem repórter que encontrou um astrofísico que lhe concedeu superpoderes baseados na energia atômica.

Para que pudesse se transformar tinha que dizer: ”Kimota”, atomic ao contrário.

No lugar de Mary Marvel e Capitão Marvel Jr., havia Dicky Dauntless, um mensageiro adolescente que se transformava em Young Marvelman. E Johnny Bates, que se transformava em Kid Marvelman (ambos diziam “Marvelman” para ganhar superpoderes).

Só pra constar, em agosto de 1985, a editora Eclipse começou a publicar as histórias colorizadas e repaginadas. Mais, devido a pressão da Marvel Comics, o nome do personagem foi mudado para Miracleman.

Os poderes de Miracleman incluem: voo, força fora do comum, invulnerabilidade, sentidos aguçados, telecinese, telepatia e rajadas de raios.

Utópico

É um herói da aclamada aventura O Legado de Júpiter (Jupiter’s Legacy) escrita por Mark Millar, desenhada por Frank Quitely e publicado pela Image Comics, em 2013.

Na trama, Sheldon Sampson, é um americano patriota (que perdeu tudo na Queda da Bolsa de Valores de 1929).

Sampson estava tendo sonhos com uma ilha desconhecida a oeste de Cabo Verde, decidindo ir numa expedição com seu irmão e amigos para esse lugar, em 1932.

Só que misteriosamente todos ganharam superpoderes nesse lugar e quando retornam decidem formar uma equipe conhecida como Union of Justice, com sede localizada na cidade de Nova York.

Além do Utópico a equipe era formada por: Skyfox (George Hutchence), Blue Bolt (Richard Conrad), Lady Liberty (Grace Sampson) e Brain Wave (Walter Sampson, irmão mais novo de Sheldon).

O Utópico assim como Clark Kent/Superman possui um forte senso de moral e justiça do tipo inabalável e incorruptível.

The Utopian é um dos heróis mais poderosos do planeta e seus poderes incluem: força sobre-humana, voo, envelhecimento desacelerado, velocidade, invulnerabilidade, telecinesia entre diversas outras habilidades sobre-humanas.

Junto com sua esposa Grace (Lady Liberty, uma versão da Mulher-Maravilha), Sheldon tem dois filhos, Brandon e Chloe, que não se importam com a vida de super-heróis.

A história se trata do legado destes heróis que surgiram durante a Era de Ouro e como isso é mostrado pela geração atual.

Devido a grande onda de adaptações de super-heróis tanto para a telinha, quanto para o cinema. A Netflix apresentou uma adatação do gibi.

Pelo que foi visto na série, a trama segue de perto a obra da qual surgiu a aventura original.

Infelizmente, O Legado de Júpiter foi cancelado em sua primeira e única temporada tendo a curta duração de apenas 8 episódios.

Pra mim, eu gostei muito desta adaptação. A única coisa que me deixava muito chateado era a parte que voltava ao passado para depois continuar a narrativa.

Fora isso, os personagens tinham características pessoais interessantes. Gostei do demais do Utópico (Josh Duhamel), sua característica de seguir o Código a qualquier custo era muito impactante.

E a  história que focava na diferença entre as gerações de heróis estava bem desenvolvida.

Principalmente, nas ações de Chloe Sampson (Elena Kampouris), uma patricinha superpoderosa que vivia como modelo e agia como badgirl.

E Brandon Sampson (Andrew Horton) que possuía os mesmos super-poderes que seu pai. Mesmo a qualquer custo tentando agradar ao Utópico, seu pai apenas criticava sua ações (isso pra mim era decepcionante).

Grace Sampson (Leslie Gibb) tentava reconciliar os ânimos de sua família destroçada.

Nunca gostei do Walter Sampson/Onda Cerebral (Bem Daniels) por causa de seu jeito de agir.

Se tivesse uma continuação para a segunda temporada, eu iria acompanhar numa boa.

Boa parte dessa trama proposta nesta série podemos notar similaridades em Superman & Lois (2021), porque consegue explorar de maneira ímpar um drama de relação familiar com o tema de super-heróis.

Fim da terceira parte e reveja aqui o texto anterior.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia, World of Black Heroes, Aminoaps, Ultimato do Bacon, Feededigno, Plano Crítico e Comic Vine.

Superman: Entre a Foice e o Martelo

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Histórias com realidades alternativas do Morcegão existem várias. E na grande maioria delas o personagem continua interessante.

Mais com o Homem do Amanhã o assunto muda de figura, pois posso escolher a dedo qual edição do selo Elseworlds vale a pena ler.

E Superman: Entre a Foice o Martelo (Superman: Red Son) é definitivamente uma delas. O gibi tem roteiro do consagrado Mark Millar, arte em dupla de Dave Johnson com Killian Plunkett e foi lançada por aqui em 2004.

Lembrando que inicialmente a história foi lançada como minissérie dividida em 3 edições.

Imagine uma realidade na qual o foguete lançado por Jor-El ao invés de cair no território americano. Por algum acaso do destino a aeronave tenha ido cair na antiga União Soviética e no período da Guerra Fria?

O foguete do bebê havia caído numa fazenda coletiva na Ucrânia. Então Kal cresceu sob os valores socialistas e mostrado como um Campeão dos proletários (ou trabalhadores).

Tal notícia difundida na telinha pelo presidente J. Edgar Hoover caiu como uma bomba devastadora nos lares americanos.

O mundo vivia com medo da Guerra Fria e nessa época os Estados Unidos era mostrado como capitalista e a URSS era comunista.

Devido ao surgimento do Super-Homem soviético a balança do poder estava pendendo pro lado comunista (transformando-a numa superpotência).

Os americanos ficaram alarmados e tentando correr atrás do prejuízo contrataram o Dr. Lex Luthor, nos Laboratórios S.T.A.R.

Seu contato na Casa Branca é o Agente James Olsen, pois Luthor é o homem mais inteligente que existe.

O aspecto de Luthor ser uma mente fora do comum é fascinante (e isso é demonstrado a todo momento na história).

A grande diferença é que Lois Lane tornou-se a Sra. Luthor, pois aqui o caso de amor entre Kal e Lois nunca aconteceu.

Deixando isso de lado um dos aspectos mais importantes desta narrativa é que Kal-El nos conta sua história.

O roteiro de Mark Millar é surpreendente do tipo elevado a nona potência e fica ainda melhor ao notarmos versões de personagens conhecidos como Mulher-Maravilha, Batman, Lanterna Verde, Bizarro e Brainiac.

Há também referências clássicas como a cidade engarrafada de Kandor, Senhorita Teschmacher, Fortaleza da Solidão, Zona Fantasma entre várias outras.

Além desses detalhes importantes há um pouco de história com acontecimentos que nos conectam com o que ocorreu na década de 50 e 60.

A arte de Dave Johnson com Killian Plunkett e as cores de Paul Monts demonstram um tom sombrio trazendo-nos um daqueles momentos que tudo se complementa brindando-nos de forma única e inesquecível.

É importante lembrar que o Superman de Karl Max é elevado ao extremo, pois seu comportamento humanista difere do seu regime ditatorial.

Sendo assim antagoniza com a maneira fria e intelectual de Lex Luthor.

Devido a passagem de tempo a luta entre Superman e Luthor torna-se um jogo de xadrez sem precedentes.

Lembrando que no final da segunda e terceira edição há um glossário pra que saibamos sobre palavras e situações daquele período.

Só pra constar, no arco Multiplicidade do Superman: Renascimento, há um vilão que está caçando várias versões do Azulão pelo multiverso da DC Comics.

Na oitava edição, Kal recebe um aviso do Superman soviético que logo depois morre em seus braços.

Para enfrentar esse inimigo o herói decide se unir com diversas versões suas pra que possam sobreviver.

E pra fechar, eu gostaria que a editora adaptasse Entre a Foice e o Martelo pra DVD, pois além da edição ser magnífica o final é surpreendente e ficou fora de série.

Espero que tenham gostado.

 

 

Coleção DC 70 Anos – Última Parte

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Liga da Justiça – “Semente Estelar”

A quinta edição é dedicada a Liga e fiquei muito tentado a falar sobre “Um Novo Começo” que conta sobre a formação da equipe na fase cômica.

É uma história de início mesmo já mostrando os atritos entre Batman contra Guy Gardner (e principalmente todo aquele clima divertido que virou clássico).

Por mais que seja uma aventura importante decidi deixar de lado pra comentar “Semente Estelar” que tem roteiro de Grant Morrison & Mark Millar e ainda arte de Howard Porter.

Nela também temos o surgimento de uma outra formação numa fase bastante aclamada. O principal inimigo é aquela estrela do mar espacial ridícula que eu detesto, mas foi adaptada de uma maneira melhor.

Na trama, Starro está invadindo nosso planeta e o Flash foi o primeiro a sucumbir.

Enquanto isso no QG da Liga: Superman, Lanterna Verde (Kyle Rayner), Mulher-Maravilha, Aquaman, Caçador de Marte e Batman discutem em como abordar a situação.

De repente, o Espectro (Jim Corrigan) se intromete proibindo a equipe de tentar impedir a invasão.

Apesar do sério problema os heróis decidem ir pra Blue Valley. Então Corrigan mostra um futuro apocalíptico com a Liga da Justiça dominada pelo vilão e conquistando todos os lugares do universo.

Mesmo sabendo do alto risco a equipe age, mas sem poderes (como sempre Batman é seu maior triunfo).

Bom, é chover no molhado comentar que o Morcegão usando sua astúcia consegue ludibriar o inimigo.

Pelo que citei acima ficou óbvio que “Semente Estelar” chamou minha atenção, porque ao saberem do problema que desencadearia ao perder a equipe decidiu ir de encontro do perigo.

E pra piorar combatendo sem poder algum um inimigo praticamente imbatível. Essa fase dos roteiros de Grant Morrison é muito bem comentada na web.

A melhor parte é a arte de Howard Porter que de maneira sutil nos apresenta uma história prazerosa e eficiente.

O que me deixou de bobeira com essa aventura foi que resolveram ajudar de qualquer jeito sem se importar com a vida deles. O Espectro é sinistro, pois age apenas conforme seus interesses tomando decisões importantes e assustadoras.

Só pra constar, na edição Os Melhores do Mundo # 26 temos uma continuação direta desta aventura.

“A Coisa” com arte de Porter e roteiro de Morrison mostrando a Liga se unindo com Sandman pra derrotar Starro (tendo que dormir pra agir no mundo dos sonhos).

Tudo estaria perdido se não fosse por Michael Haney, pois sua ajuda foi fundamental pros heróis vencerem.

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Batman – “O Preferido”

A sexta e última edição é dedicada ao Homem-Morcego foi a pior e mais difícil pra escolher apenas uma história (e não é só porque o Morcegão é um dos meus heróis preferidos).

Numa lista que apresenta: “O Batman que Ninguém Conhece”, “A Morte chega a Meia-Noite e Três”, “Procurado Papai Noel… Vivo ou Morto!”, “A Noite do Caçador”, “24 Horas” entre outras pérolas.

Fiquei com “O Preferido” com roteiro de Mark Millar e desenhos e Steve Yeowell.

O Cruzado Embuçado está numa caçada feroz tentando pegar uma gangue especializada em arrombar mansões dos ricos.

Depois ficamos sabendo que algo muito importante havia sido levado da Mansão Wayne.

O comportamento implacável do herói na busca por informações sobre o paradeiro dos ladrões é muito violento (beirando a insanidade).

Durante sua empreitada Bruce deixou até de dormir pra conseguir seu intento.

A gangue se autointitulava “Peças de Xadrez” e uma denúncia anônima havia entregue seu esconderijo secreto.

A situação se complicou, porque o Chefe Yeats, da equipe da Swat pensando apenas em ganhar fama (deixou os bandidos fazerem reféns).

Obviamente o Cruzado de Capa foi pro local agindo de forma eficaz contra a bandidagem.

É só no final que compreendemos o motivo pelo qual Bruce fazia questão de encontrar a gangue. O objeto que havia sido roubado de sua casa foi um trenzinho de brinquedo.

O último presente que seus pais haviam lhe dado antes de serem assassinados.

Sendo exatamente aí que o roteiro de Mark Millar me surpreendeu. Vemos Bruce correndo pela cidade numa fúria desenfreada pra encontrar uma parte importante de seu passado (ouso até afirmar de sua inocência perdida e feliz).

Na penúltima parte temos Wayne ajoelhado por entre o brinquedo. A cena é de uma tristeza tão grande e ao mesmo tempo tão poética que ficou guardada em minha memória por um longo tempo.

Confesso que a arte de Steve Yeowell não ficou muito legal, mas devido a densidade do roteiro podemos deixar esse aspecto de lado.

Só pra constar, essa história de brinquedo do Morcegóide me lembrou de outra que li no gibi Liga da Justiça Sem Limites # 5.

Temos, “Liga da Justiça: Feliz Natal Fatal” com roteiro de Mike McAvennie e arte de Sanford Greene.

Na trama como diz o título estamos na época natalina e a Liga enfrenta o Cara de Barro que estava disfarçado de Papai Noel. Só que o Flash pensando em agir rápido acaba atrapalhando a missão.

Após aquela burrada, Batman lhe dá uma sermão e lhe incumbe o trabalho de procurar um dos integrantes do bando que fugiu.

É claro que Wally ficou chateado (por causa da seriadade do Morcegão), mas o Vingador Fantasma surge mostrando-lhe alguns fatos de natais passados do Morcegão.

Algo do tipo Um Conto de Natal do Ebenezer Scrooge ambos recuaram no passado do pequeno Bruce Wayne descobrindo qual era o seu brinquedo favorito.

Quando era menino tanto Bruce quanto Clark gostavam do Fantasma Cinzento. A cena da confraternização dos pais de Kent com Batman foi constrangedora.

Bom, resumindo Wally prendeu o bandido que restava e como era época de natal (resolveu presentear Wayne com seu brinquedo favorito).

Pra ser sincero, “Liga da Justiça: Feliz Natal Fatal” não é lá grandes coisas, porém esses acontecimentos no passado de BW ajudam e muito pra ficarmos sabendo quem era e no que se tornou.

Fechando, na Coleção DC 70 Anos tive que deixar várias aventuras de lado, no entanto escolhi aquelas que tiveram um significado maior na minha leitura.

Espero que tenham gostado e relembre aqui do texto anterior.